O áudio sobre a prática de rachid na Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, postado pela FOLHA no canal do YouTube, tomou proporções de nível estadual. Exonerada do cargo de secretária municipal de Trabalho e Habitação, Arlete Brito volta a casa de leis para tentar argumentar sua defesa. Por outro lado, a maioria dos vereadores está compelida a investigar e punir a quebra de decoro da parlamentar, uma vez que ela, categoricamente, diz que todos são “farinha do mesmo saco”, ou seja, também praticam o famoso “rachid”.
De acordo com seus assessores, Arlete Brito pediu exoneração para se defender na tribuna da Câmara. A verdade é que a permanência dela no primeiro escalão do governo municipal fatalmente atingiria o prefeito Carlos Casteglione. Nos bastidores todos conhecem essa manobra no estilo Tropa de Elite, a do “pede pra sair”. Ou saía ou saíam com ela.
Uma coisa é certa, a opinião pública vai fincar o telescópio na Câmara a partir de agora, para que um caso de proporções titânicas como esse não acabe em pizza na Avenida Beira Rio. Com a acusada rindo e tomando cerveja em companhia de seus “paus mandados”.
