terça-feira, 20 de novembro de 2012

Desproporcional




"A gerra não é uma opção. Nunca uma solução. É preciso intervir com urgência. Há duas palavras-chave: urgência e cessar-fogo", Laurent Fabius.

Enquanto o presidente norte americano assina embaixo do poderio de fogo de Israel, ponderada, mas sensata, a presidente Dilma Rousseff resumiu em uma única palavra o que todo o mundo está vendo: desproporcional.

Para justificar o massacre, o Exército de Israel afirma que centenas de foguetes foram disparados pelos militantes palestinos nos últimos dias em direção ao território israelense, e cerca de um terço deles foi interceptado pelo sistema israelense de defesa antimísseis.

Na verdade, foram disparos esporádicos de Gaza em direção ao território, mas não há relatos de danos materiais ou vítimas. Enquanto isso dezenas de civis são atingidos e mortos pelo poderio Israelense, principalmente crianças.

A presidente Dilma expressou preocupação com a situação de violência na Faixa de Gaza, motivada pelo conflito entre Israel e a Palestina.  No domingo, Ela recebeu um telefonema do presidente do Egito, Mohamed Mursi. Ele disse considerar importante que o Brasil exerça sua influência sobre o assunto, inclusive no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em seguida, Dilma entrou em contato com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e relatou a preocupação do governo brasileiro com o uso desproporcional da força no conflito.

Além de famílias inteiras mortas nos ataques, pelo menos dois edifícios ocupados por órgãos de comunicação social foram atingidos. Seis jornalistas ficaram feridos. Um fotógrafo teve uma perna amputada. Também foram atingidas as instalações das britânicas Sky e ITN.

Sem sobra de dúvidas fico com as declarações do Ministro de Relações Exteriores da França,Laurent Fabius que se manifestou dizendo "a gerra não é uma opção. Nunca uma solução. É preciso intervir com urgência. Há duas palavras-chave: urgência e cessar-fogo".