segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Estava escrito no calendário Maia




"Grandes são os outros, o Fluminense é enorme", Nelson Rodrigues.

Já estava escrito no calendário Maia. O alarde dos adversários e o caos nos campos da Terra seriam por conta de uma força muito superior. Os fatos não deixam qualquer dúvida sobre a supremacia tricolor quanto aos outros times e torcedores que tentaram, em vão, secar o brilho da equipe das Laranjeiras. O Fluminense ganhou tudo e mais um pouco. E isso é só o começo.

Foi campeão da Taça Guanabara, Campeão Carioca, Campeão Brasileiro e ainda teve cinco titulares na seleção brasileira levantando a taça do Super Clássico das Américas contra a Argentina. O gol de Fred não poderia faltar.

Na premiação da CBF, seis troféus vão para o salão do Fluzão. Melhor goleiro, Diego Cavalieri; Lateral-esquerdo, Carlinhos ; Volante, Jean; Atacante, artilheiro e craque do Brasileirão, Fred e para fechar, melhor técnico, Abel Braga.

Não é preciso consultar os búzios, cartomantes ou até runas de civilizações extintas para saber sobre o que acontecerá com o clube. Como diria Nelson Rodrigues "se quereis saber o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para a glória". E aconteceu. Olhando para três rodadas antes de acabar o campeonato, o Fluzão já tinha colocado ponto final na história do Brasileiro de 2012 antes mesmo que qualquer olho gordo piscasse.

Finalizo com episódio de Nelsinho para ilustrar a felicidade transcendental de ser tricolor, veja bem, só o Fluminense é tricolor. O resto é time de três cores:

"Você é químico? Não, sou Fluminense, respondi de pronto ao ser abordado por um vizinho que me viu brincando com alguns líquidos de diversas cores. Eu tinha apenas três anos de idade, mas com uma convicção clubística anterior ao meu nascimento, e, quem sabe, anterior ao útero materno", Nelson Rodrigues Filho.