“Por cultura entendo a mais intensa vida interior, a de mais batalha, a de mais inquietação, a de mais ânsia”, Miguel Unamuno.
A sensação é boa. Participar da reestruturação do Conselho
Municipal de Cultura de Cachoeiro de Itapemirim não é fácil, mas o privilégio
vale o esforço. Agendas, ofício, escrita, aulas e outros não foram impedimentos
para aceitar prontamente o convite. Numa análise superficial, diria que há um
sentimento unitário na diversidade cultural que, raras as vezes, havia sentido
na cidade.
Na quarta (22) houve a primeira reunião extra-oficial dos
conselheiros no Palácio Bernardino Monteiro para apresentações da equipe da
secretaria de cultura e demais do poder público, bem como os atores principais:
a sociedade civil.
Divulgar a cultura acompanhando o desempenho de quem faz a
arte acontecer no sul do Estado é uma das prioridades. Não somente a versão
“elitizada”, mas a popular, o artesanato, música, enfim, tudo que envolva arte.
Dava para perceber o entusiasmo de quem há anos participa do
movimento político/cultural e de quem chegava pela primeira vez num ambiente
repleto de diversidade, mas com o mesmo objetivo: a coletividade. Este é o
espírito da coisa!
O conselho promete atuar com maestria e democracia para
promover os que atuam na manutenção da literatura, cinema, teatro, história,
música... Esta é sua finalidade. Aconselhar e também deliberar junto ao poder
público.
Hoje ocupo este espaço semanal para afirmar que, em matéria
de cultura, Cachoeiro está indo muito bem. Temos voz, voto e vontade. Vamos
mostrar que tem muita gente boa por aí e que só falta um empurrãozinho. O
conselho está aqui para isso.