segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Love’s in the air


“Amo, não nego, e me apaixono quando puder (com PH)”.

Muitos dizem que o amor é lindo! É isso e aquilo... De fato é, mas, ponderamos... Amar, ou falar de amor demais acaba com a paixão de qualquer amante.
Experimente ligar o rádio. É amor que não acaba mais. De "sertanejos universiotários” sem diploma então... Nem se fala! Esses são os “doutores” do amor. Como são cheios da grana e verdadeiros reis do gado concluíram o “Phd” (na mesma turma do doutor Guilherme da novela das sete) na University of the Boston. Não li, mas, por puro e exclusivo preconceito, as teses devem ser realmente uma bosta.
Alguns vão dizer, referindo-se à crítica sertaneja: “nem comeu o jiló para saber se é bom ou ruim”. Nem ligo. Não comi nem a Kátia Flávia (Louraça Belzebu) quanto mais o jiló! E isso não tem nada com política da terra da sanfona e da viola. Estamos dissertando sobre o amor. Convenhamos, como diria o filósofo, Sérgio Camilo, da Casa Reviver: “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”.
Voltando ao que nos interessa, há também, sob aspecto melódico, melancólico e ridículo os emocionantes “rock’s” dos emos. Como seria bom colocar todos dentro de uma caixa de música e deixá-los numa curva da BR 262 só para um caminhão carregado de esterco passar por cima. Isso sim teria um som prazeroso e ao mesmo tempo destrutivo e libertador. Quem gosta do verdadeiro rock and roll não “chupa melzim, mas mastiga a abelha”. Pergunte ao locutor Renato Pacheco do programa Flash back total da Rádio Mimoso. Ele não me deixa mentir.
Acho que está faltando mais amor por parte deste que vos escreve, mas como Cazuza (sem trocadilho, por favor) “eu sou o poeta e não aprendi a amar!” E bobeira é viver essa realidade... Que me causa uma emoção tremenda quando escuto aquele pagodinho fuleiro. E põe amor nisso! Tem amor para todos, menos para o bom gosto.
Veio-me na cabeça agora o single “Te amar é tão bom”. Um verdadeiro sucesso para quem curte as Brasileirinhas. É isso mesmo! Três talentosas (e põe talentosas nisso) atrizes pornô entoam suas desgastadas cordas vocais... De tanto... Deixa pra lá... Para cantarem o amor! E de fazer amor (se é que vocês compreendem) elas entendem. Mas não é desse amor que estou falando. Zezé de Camargo e Luciano (putz!) que o digam: é o amor!
O amor está no ar vinte e quatro horas por dia. Não há escolha, como as pílulas verde e vermelha da matrix. Se você não ama é um monstro do pântano. O pior é depender dessas “canções modernas” economicamente viáveis e geradoras de capital impostas aos ouvintes das am´s e fm´s para se ouvir falarem do que não entendem... Do amor. Prefiro pegar outra onda e assim, como uma mistura laboratorial do Médico e o Monstro, causar em mim mesmo uma metamorfose ambulante completa. Quem sabe me tornando uma fera não acabe encontrando a bela e, enfim, o puro, belo (sem Noites Traiçoeiras pelo amor de Deus!) e inocente amor! Acho difícil.
Na verdade, não se faz mais canções (até de amor) como antigamente!