"Quem exagera o argumento prejudica a causa",
Friedrich Hegel.
Friedrich Hegel.
“Ao tratar sobe o tema da sexualidade infantil, Freud defende
que as crianças devem receber uma educação sexual assim que demonstrar um
interesse sobre tal assunto. Ao contrário do que muitos pais e educadores se
comportam diante de tal situação, ou seja, tentar educar as crianças com certos
mitos que reprimem ainda mais o interesse sobre a sexualidade infantil. No
entanto, é válido ressaltar que no momento em que os educadores ou os pais
passam a lidar com esse tipo de situação diante de uma criança, fica muito
difícil saber concretizar tal aprendizado, uma vez que, por não lembrarem de
sua época de infância, logo, fica praticamente impossível visualizar as
verdadeiras duvidas que a criança realmente tem. Nesse contexto, qualquer explicação
que os educadores proporcionar a uma criança, não vai adiantar, uma vez que,
muito do que fora explicado, nada iria servir para a mentalidade infantil se o
seu inconsciente não se satisfazer com tais explicações. Justamente por isso
que o próprio inconsciente da criança irá gerar as suas próprias explicações
sobre a sexualidade.Nessa perspectiva, os professores devem abordar o seu
conhecimento, sem resumir-se a métodos pedagógicos, pois tais métodos trilham
objetivos, resultados e metodologias, uniformizando assim o aprendizado e não
respeitam as estruturas inconscientes do subjetivismo. O professor deve lidar
com uma sala de aula, negando todo o seu papel repressor imposto culturalmente
e aceitar que cada aluno irá digerir o conhecimento proporcionado por ele de
uma maneira singular, ou seja o aluno só irá aprender o que lhe fazer realmente
sentido, tendo em vista as suas necessidades psicológicas.Enfim, o profissional
da educação deve ser menos repressor e aceitar que ao atuar em uma sala de
aula, ele vai está diante de diferentes subjetividades, logo, os seus
resultados esperados, não serão de maneira alguma uniformizado. Portanto, o
papel de um professor orientado psicanaliticamente é orientar os seus alunos a
se ocuparem em atividades intelectuais, estimulando assim, o próprio processo
de sublimação”, diz Walace Mello, professor de filosofia e história.