sábado, 10 de março de 2012

Universidade: uma questão cultural


"Nós não devemos forçar as teorias à nossa intuição: nós mudamos a intuição para entender as teorias", Carlo Rovelli, físico da Universidade de Marselha na França..

Acho que as questões referentes à universidade no Brasil devem tomar outras proporções, e uma delas é cultural. Com base no IDH, que seve para comparar quem, ou qual país é mais desenvolvido que o outro, digo que se seguirmos o exemplo dos países "desenvolvidos" (na realidade quebrados, economicamente falando) as universidades públicas são para pessoas que não podem pagar as particulares. As famílias investem na educação de seus filhos desde o nascimento. Aqui acontece o contrário. Os que detêm maior poder aquisitivo fazem as etapas de ensino anterior à universidade em escolas privadas para ocupar as vagas das universidades públicas depois... Isso que é estranho. No mínimo sem sentido. Harvard, Oxford, Iale, Princeton, são para os americanos como as Ufes, UFRJ, UFMG e UFF são para os brasileiros. Lá, universidade pública é sinônimo de piada... Não que aqui deva ser também, só acho pertinente lembrar das particulares como uma forma mais rigorosa, para melhorar suas peculiaridades e torná-las fortes, como são as públicas no Brasil. Na minha opinião não há necessidade de mais públicas e sim amadurecimento com relação ao futuro da educação das outras gerações. Que seja em universidade particular, mas de qualidade.