"Esperança é ouvir a melodia do futuro; fé é dançá-la", Rubem
Alves.
Muitos me perguntam sobre o Doutorado em Psicologia Pastoral. Para
fazer o curso primeiro estudei Teologia, depois Mestrado em Filosofia da
Religião e, posteriormente veio a capacitação em Psicanálise Clínica, que me deu a oportunidade de propor uma tese neste Curso que visa o aconselhamento. Antes
de entrar em mais detalhes (deixo isso para quando terminar o texto e entregar
à Faculdade de Filosofia e Teologia) um pouco sobre essa disciplina recém chegada aos
consultórios e, principalmente, a meu ver, às comunidades, onde ela realmente
se faz necessária.
Para
vir ao encontro das necessidades de muitas pessoas que sofrem e procuram por
ajuda, surgiu a Psicologia Pastoral. Trata-se de uma sub-disciplina da Teologia.
Ela resultou do diálogo e da cooperação entre médicos e teólogos. Por ser uma matéria
nova, suas atribuições e seu campo de competência pretendem aplicar
conhecimentos e recursos da psico-teológicos à prática pastoral.
No mundo globalizado, se faz cada vez mais necessário o diálogo interdisciplinar, visando ao bem-estar de todos os homens e do homem como um todo. As pessoas procuram ajuda pastoral nas mais diferentes situações de suas vidas. O individualismo e o isolamento são marcas de um mundo pós-moderno, onde tudo está sujeito às relações, às leis de mercado, até mesmo as leis interpessoais. A consequência é a experiência cada vez maior de solidão e depressão, por isso a necessidade de relações pessoais autênticas é grande.
Não há lugar mais terapêutico do que relações humanas sadias. O objetivo da Psicologia Pastoral em relação à depressão é mediar o conhecimento teológico, não só através da palavra falada, mas também do gesto e da postura do conselheiro, de modo que o paciente, sentindo a atenção e o carinho do conselheiro, também experimente algo da experiência religiosa.
Segundo Clinebell, a Psicologia Pastoral é a utilização de uma variedade de métodos de cura para ajudar as pessoas a lidar com seus problemas e crises de uma forma mais conducente e a experimentar a cura de seu quebrantamento.
No mundo globalizado, se faz cada vez mais necessário o diálogo interdisciplinar, visando ao bem-estar de todos os homens e do homem como um todo. As pessoas procuram ajuda pastoral nas mais diferentes situações de suas vidas. O individualismo e o isolamento são marcas de um mundo pós-moderno, onde tudo está sujeito às relações, às leis de mercado, até mesmo as leis interpessoais. A consequência é a experiência cada vez maior de solidão e depressão, por isso a necessidade de relações pessoais autênticas é grande.
Não há lugar mais terapêutico do que relações humanas sadias. O objetivo da Psicologia Pastoral em relação à depressão é mediar o conhecimento teológico, não só através da palavra falada, mas também do gesto e da postura do conselheiro, de modo que o paciente, sentindo a atenção e o carinho do conselheiro, também experimente algo da experiência religiosa.
Segundo Clinebell, a Psicologia Pastoral é a utilização de uma variedade de métodos de cura para ajudar as pessoas a lidar com seus problemas e crises de uma forma mais conducente e a experimentar a cura de seu quebrantamento.
O desenvolvimento da
Psicologia Pastoral.
Podemos esquematizar o desenvolvimento histórico da Psicologia em
quatro grandes períodos:
Primeiro período.
A psicologia pré-científica. Conhecimento primitivo e vulgar sobre o
comportamento humano.
Segundo período.
A psicologia experimental. Método de observação e coleta que seleciona coisas
ou atos que se deseja estudar (geralmente em laboratórios).
Terceiro período.
Era das escolas psicológicas. Marcado por opiniões nitidamente diferentes
quanto ao que deveria ser a psicologia, distinguindo três problemas: mente
versus comportamento; teoria do campo versus atomismo; nativismo versus
empirismo.
Quarto Período.
Psicologia contemporânea. Atualmente, ainda que com certo grau de imprecisão,
pode se dizer que a psicologia é uma ciência complexa, que engloba varias
idéias, inúmeras correntes e escolas.
A Psicologia Pastoral
e a Psicanálise
Em verdade, a Psicologia Pastoral
surgiu num momento oportuno, no qual se observa um fracionamento crescente da
psicologia em escolas psicoterapêuticas as mais diversas, cada uma com
premissas, métodos e objetivos diferentes. As escolas que mais têm encontrado
ressonância nos meios eclesiásticos e poimênicos são a psicanálise de C. G. Jung,
a terapia centrada no paciente de C. Rogers e mais recentemente a logoterapia
de V. Frankl.
Para Jung, a atividade psicoterapêutica e a poimênica não se excluem, mas se complementam mutuamente. Tanto a psicologia como a poimênica são tentativas humanas e, por isso mesmo, limitadas para resolver problemas. E não será com atitudes arrogantes e auto-suficientes de lado a lado que iremos avançar na tarefa comum de curar males. Isso não significa, por outro lado, diluir diferenças e deixar de apontar com clareza e objetividade crítica as limitações, as possibilidades e as características de cada uma dessas disciplinas.
Para Jung, a atividade psicoterapêutica e a poimênica não se excluem, mas se complementam mutuamente. Tanto a psicologia como a poimênica são tentativas humanas e, por isso mesmo, limitadas para resolver problemas. E não será com atitudes arrogantes e auto-suficientes de lado a lado que iremos avançar na tarefa comum de curar males. Isso não significa, por outro lado, diluir diferenças e deixar de apontar com clareza e objetividade crítica as limitações, as possibilidades e as características de cada uma dessas disciplinas.