quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Alguém disse eleição?



“O Durango Kid só existe no gibi. E quem quiser que fique aqui. Entrar pra história com vocês”, Raul.

Não iria escrever sobre eleição, mas, como adoro quebrar promessas, vamos aos fatos: 2016 já batendo a porta e um buraco enorme paira em Cachoeiro de Itapemirim. As urnas provincianas demonstraram a fratura exposta do PT na cidade. Não por incompetência, mas por vontade de alternância mesmo. O problema é... Quem vai ser o prefeito da maior cidade do sul do estado?

Alguns já se arriscam na empreitada. Nunca houve uma chance como esta, entretanto sabemos que lançar-se ao vento é como implorar para ser vice de algum cacique que, aos 45 do segundo tempo, sempre aparece.

Já que ainda não apareceu nenhum nome peso pesado “vamos deixar os entretantos e partimos para os finalmentes” (sic), como diria Odorico Paraguaçu. Eu voto em mim para prefeito. Ao menos já tenho candidato garantido. Talvez apenas o meu voto seja o suficiente para me tornar um secretário especial de assuntos aleatórios do próximo mandatário.

Prometo o de sempre... Acabar com a corrupção; valorizar o magistério; melhorar a saúde; aumentar os salários dos funcionários públicos; executar obras faraônicas, com mega eventos espalhafatosos; lutar pelas classes operária, média e, também, rica (sem ela não faço campanha). Enfim, a cultura!

Sim, cultura é muito importante. Tão importante que vamos deixar como está. Tem muita gente atuando na cultura cachoeirense. O poder público só ia atrapalhar.
Minha plataforma de governo é ampla e qualificada. Toda baseada na agenda 22 (porque a 21 é dos adversários).

Agora é começar a conversar com as lideranças e empresários e estreitar as alianças por debaixo dos panos. Os bairros carentes com famílias necessitadas e beijo nos idosos e nas crianças ficam para reta final. Quando for gravar o programa eleitoral.

Vejo vocês em 2016 com o slogan “Mudança pra valer é com quem não tem nada a perder...” (SQN).