“O Durango Kid só existe no gibi. E quem quiser que fique aqui. Entrar
pra história com vocês”, Raul.
Não iria escrever sobre eleição, mas, como adoro quebrar
promessas, vamos aos fatos: 2016 já batendo a porta e um buraco enorme paira em
Cachoeiro de Itapemirim. As urnas provincianas demonstraram a fratura exposta
do PT na cidade. Não por incompetência, mas por vontade de alternância mesmo. O
problema é... Quem vai ser o prefeito da maior cidade do sul do estado?
Alguns já se arriscam na empreitada. Nunca houve uma chance
como esta, entretanto sabemos que lançar-se ao vento é como implorar para ser
vice de algum cacique que, aos 45 do segundo tempo, sempre aparece.
Já que ainda não apareceu nenhum nome peso pesado “vamos
deixar os entretantos e partimos para os finalmentes” (sic), como diria Odorico
Paraguaçu. Eu voto em mim para prefeito. Ao menos já tenho candidato garantido.
Talvez apenas o meu voto seja o suficiente para me tornar um secretário
especial de assuntos aleatórios do próximo mandatário.
Prometo o de
sempre... Acabar com a corrupção; valorizar o magistério; melhorar a saúde;
aumentar os salários dos funcionários públicos; executar obras faraônicas, com
mega eventos espalhafatosos; lutar pelas classes operária, média e, também, rica
(sem ela não faço campanha). Enfim, a cultura!
Sim, cultura é muito importante. Tão importante que vamos
deixar como está. Tem muita gente atuando na cultura cachoeirense. O poder
público só ia atrapalhar.
Minha plataforma de governo é ampla e qualificada. Toda
baseada na agenda 22 (porque a 21 é dos adversários).
Agora é começar a conversar com as lideranças e empresários
e estreitar as alianças por debaixo dos panos. Os bairros carentes com famílias
necessitadas e beijo nos idosos e nas crianças ficam para reta final. Quando
for gravar o programa eleitoral.
Vejo vocês em 2016 com o slogan “Mudança pra valer é com
quem não tem nada a perder...” (SQN).