“Não posso ver mérito algum em se ter vergonha da
sexualidade”, Freud.
No percurso para desdobrar conceitos sobre a sexualidade, me
deparei com formas de conhecimento que transitam entre a anomalia e a
separação. A confusão se faz presente na existência da diferença entre
orientação sexual, identidade sexual e o exercício sexual. A orientação (que
tipo de pessoa lhe atrai), a identidade (como a pessoa se vê) e o exercício
(como, com quem ou com o que pratica).
Em tese, tudo se resume à identidade. Porque, se a
orientação, a identidade e o exercício são, na verdade, subtipos da
sexualidade, esta, ou este conjunto de significantes, forma a identidade
singular do sujeito.
Conhecer o real significado de sexualidade torna-se uma
questão complexa, pois, em alguns casos, não é reconhecida como “dispositivo
histórico”, segundo Michel Foucaut, e tampouco como invenção social normatizada
por saberes construídos historicamente.
Essa preocupação implica no reconhecimento da sexualidade
como elemento da identidade individual e social. Isso não significa deixar de
reconhecer os outros aspectos que definem o termo. Desse modo, o ponto de
partida seria a análise da sexualidade como processo humano, social e
identificatório.
Sexualidade, num aspecto amplo, é uma forma de identidade.
Eu reconheço o outro ou me reconheço pelo gênero, prática, orientação e
ideologia.
O preconceito em relação à prática sexual vai influenciar na
constituição da identidade. Sob a forma de repressão ou propulsora de espírito combativo.
A sexualidade, independente das “pressões” externas (Superego) ou internas
(ID), é quem nós somos. Nem melhor, nem pior. Apenas singular. Diferentes uns
dos outros.
Quase um século
“A comemoração dos 93 anos do PCdoB não é uma festa restrita
às fronteiras partidárias. Todos os que amam o Brasil, a democracia e a justiça
social, comemoram com os comunistas. Costuma-se dizer que se mede o grau de
democracia no Brasil pela existência legal do Partido Comunista. De fato, o
Brasil vive sua fase de maior democracia, e não por acaso o Partido também
comemora em março deste ano, três décadas de legalidade, o mais longo período
de atuação legal de sua trajetória”, trecho do editorial “PCdoB 93 anos:
presente na história, construindo o futuro”, publicado no portal Vermelho.
Capacitação em
Dependência Química
Continua neste fim de semana o Curso de Capacitação em
Dependência Química para coordenadores, funcionários, líderes, conselheiros e
voluntários, promovido pela Associação de Apoio Terapêutico Reviver (AATR) em
parceria com a Associação Cultural para um Mundo Melhor (Amme), na localidade
de Volta Redonda, - Jacigua - Vargem Alta.
O objetivo do curso é capacitar cerca de 40 pessoas
inscritas no programa para compor o quadro de funcionários da “Casa Reviver” e
nas novas unidades que funcionarão em outros municípios do estado do Espírito
Santo.
Técnicos de Mimoso do Sul, Cachoeiro de Itapemirim,
Presidente Kennedy, Piúma, Ibatiba e Vargem Alta estão inscritos na formação
que terá 120 horas divididas em aulas teóricas, práticas, atividades
complementares e avaliação.
O curso de formação e capacitação da Reviver é conduzido por
especialistas em Saúde Mental e Dependência Química, mestres, doutores
capacitados com pós-graduação pela Ecsel e Secretaria Nacional de Políticas
sobre Drogas (Senad). Todos, membros da equipe técnica da Comunidade
Terapêutica (Unidade Masculina Adulta) de Mimoso do Sul.
Almoço beneficente
No mês de abril, dia 12, a Associação de Apoio Terapêutico
Reviver realizará um almoço beneficente para arrecadar fundos que serão
destinados a manutenção das unidades da própria Associação, as Casas Lares,
Sítio Reviver e Residência Inclusiva.
O evento social ocorrerá no Salão Paroquial à partir das
12h. O convite sai por R$ 20,00 e pode ser adquirido com qualquer um dos
funcionários da associação ou em qualquer uma das unidades da mesma em Mimoso
do Sul.
Contatos: (28) 3555-1475 ou (28) 3555 0779.
Pequeno/grande
Cachoeiro
E a cidade da crônica (título concedido pela Academia
Brasileira de Letras a Cachoeiro de Itapemirim-ES, por ocasião da II Bienal
Rubem Braga, em 2008) com seu imponente Itabira completou 148 anos de
emancipação política.
Difíceis, mas
indispensáveis