“Somos uma raça de
acanhados homens-pássaros e em nossos voos intelectuais, elevamo-nos pouco mais
alto do que as colunas dos jornais diários”, Henry Thoreau.
Pedi algumas dicas, como faço de vez em quando nas redes
sociais, para a minha coluna “invertebral” que publico semanalmente. Meu irmão
(fisioterapeuta sacana) sapecou o tema “hérnia de disco”. Já que é assim...
Então vamos ver com quantas vértebras se faz uma espinha dorsal.
Olhando de perto cá com meus devaneios encontrei alguma
coisa a respeito. Para o terapeuta holístico
Ivan Pinto “quase todos nós conhecemos as dores e os desconfortos da coluna
vertebral. O que poucos de nós sabemos são quais os aspectos emocionais se
expressam ou se escondem nestes sintomas. Afinal, quais são as prováveis
relações emocionais que acometem a coluna vertebral?” De acordo com Ivan, a
coluna relaciona-se com a estrutura da personalidade. Muito bem...
Estas e outras interpretações podem ser adquiridas no site http://www.centroidhera.com.br/. Mas, e a hérnia de disco?
Escrever sobre hérnia de disco não é tarefa muito fácil.
Tornam-se quase inacessíveis os termos técnicos empregados por fisioterapeutas
e ortopedistas no que se refere ao problema geralmente causado nas vértebras
lombar e cervical, por estarem mais propensas à perda de sua rotineira
estabilidade na coluna espinhal. Para falar sobre hérnia, nada melhor do que um
especialista, mas de disco. Isso eu entendo.
É de comprimir as raízes dos nervos escutar algo que diz ser
música hoje em dia. Dói da nuca ao cóccix. Isso tirando da reta os tímpanos. As
letras (nenhuma, por sinal) são tão doentes quanto um trauma, que vem da
palavra grega “ferida”. Enfim, estamos ferrados!
Graças a Deus (e muito estudo também) temos os
especialistas. Estes sim entendem de hérnia de disco. Eu, humilde escritor e
ouvidor de gente morta, porque tudo que é bom (estou falando de disco) já foi
inventado. O que vem pela frente só vai prestar quando o tempo passar e a dor,
do trauma exposto na fratura da vértebra, forem resgatados por saudosistas
geneticamente parecidos comigo.
Que não tenham os meus defeitos como herança, pois são crônicos!