"Mas ora, vejam só, já estou gostando de vocês", Raul.
Parem o mundo que eu quero descer. É mais ou menos este o
desejo que encontro na clínica e no dia a dia. A tão famigerada
"crise" global nos faz seguir pelos instintos mais primitivos: a ira.
O que impede o raciocínio mínimo para uma situação adversa. O momento presente
é propício para despirmos nossa máscara e causar mais danos do que possíveis e
pequenas soluções. Não se desesperem. Existem coisas piores. Mas não é disso que
se trata. Vamos aos mecanismos de fuga e a "nave espacial" é uma
delas.
Se para o criador da Psicanálise, Sigmund Freud, existem
três formas de fugirmos à realidade: a religião (fanatismo), a embriaguez
(toxicomania) e a literatura (arte), fiquemos com a última, por enquanto.
Convidado por minha sobrinha a prestigiar "Um Olhar
Físico sobre a Evolução da Luz", no teatro Rubem Braga, o espetáculo
conseguiu minha atenção especialmente pelo bom desempenho dos protagonistas da
peça e pela trilha sonora. E aumenta que isso aqui é rock and roll.
Estava na plateia observando o desempenho dos alunos do
Instituto de Pesquisas Educacionais (IPE) que contaram a história da evolução
com a finalidade de um trabalho escolar "fictício" sobre a
importância da luz através dos tempos. Até aí, tudo bem... Pois os
"caras" das Nações Unidas, em reconhecimento à importância das
tecnologias, resolveram que 2015 seria o Ano Internacional da Luz. Disso eu já
sabia, só não esperava a maneira como foi contada.
Um estalo (oi!?) quando a primeira performance teve o fundo
musical "Nothing else matters", da banda Metallica. Aí, eu me reduzi
ao que fui fazer lá. Ver, ouvir e, posteriormente, relatar. Um verdadeiro
espetáculo. Em seguida, embebedado ao canto de músicas do Legião Urbana e Lulu
Santos restou esperar (o que considerei o gran finale): a dança com o clipe
"Carimbador maluco" no telão. Voltei aos tempos de criança!
Deixei as preocupações adultas lá do outro lado da rua e
cantei "Plunct, Plact, Zum" como se nada mais importasse (referência
à tradução do título "Nothing else matters"). Sem dúvida, neste dia,
a escola me fez viajar e sentir saudades da professorinha e de meus amigos. Só
isso é o bastante!
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Lançamento
No próximo dia 28 de novembro o escritor e subsecretário de
Estado de Cultura, José Roberto Santos Neves, lançará o livro "Crônicas
Musicais e Recortes de Jornal" em Cachoeiro de Itapemirim, no Café
Mourad’s, tradicional ponto de encontro dos escritores da cidade.
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Festival de teatro
O Festival de Artes Cênicas de Cachoeiro de Itapemirim
(Facci), realizado através da Lei Rubem Braga
e pela Associação Teatral de Cachoeiro (Asteca), acontece neste fim de
semana, de sexta (27) a domingo (29), no Centro Cultural Nelson Sylvan. A
entrada será um brinquedo ou um item de higiene pessoal, que serão doados às
crianças carentes no Natal.
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Exposição
O fotógrafo Julio Cesar Pires estreia sua exposição "Rua"
em Cachoeiro de Itapemirim. A sala Levino Fanzeres recebe as obras do artista
do dia 17 de dezembro a 17 de fevereiro.
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Convênio
O prefeito municipal de Vargem Alta, Cláudio Pazetto, assinou
na tarde de terça-feira (24), o convênio de cooperação financeira com a
Associação de Apoio Terapêutico Reviver (AATR). O repasse objetiva atender
pessoas no âmbito municipal que sejam dependentes de substâncias químicas.
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Na estante:
O livro "Histeria e Gênero - Sexo como Desencontro"
apresenta uma série de reflexões sobre as diferentes maneiras pelas quais
desejos e identidades se enlaçam, trazendo uma leitura sobre os diálogos entre
psicanálise, feminismo e estudos de gênero que aos olhos da psicanálise
revelam-se mais íntimos do que se imagina. Ao complexificar as fronteiras entre
individual e social, 'Histeria e Gênero' reconduz a discussão sobre sexo e
gênero ao solo psicanalítico, a partir da contemporaneidade e suas tensões.
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O 2° Festival Cultural
dos Vales e Café é um evento de música instrumental (chorinho, jazz, blues,
música erudita, sanfona, viola) que acontece em Muqui nos dias 27-11 (sexta),
28-11 (sábado), 04-12 (sexta) e 13-12 (domingo). Todas as atrações acontecem no
Jardim Municipal, a partir das 20h, com entrada gratuita. Além de Muqui, o
Festival também passa por Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivácqua e Mimoso do
Sul.