sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Caminho da suavidade



“A simplicidade é a chave de toda arte superior, da vida e do judô”,  Jigoro Kano

Disciplina, campeonatos, amizades... Foi o que encontrei no Judô. Talvez alguns estejam curiosos sobre o porquê deste assunto. O motivo é que há 25 anos o esporte deixaria o bairro IBC (no Sesi) e teria um espaço destacado na cidade. Nascia o Judô Clube Cachoeiro.

Eu, como as regras do esporte, mudei com o passar do tempo. Não tenho mais o vigor da adolescência, mas, cá entre nós, quando vou à academia me sinto jovem novamente. É uma sensação única. Prazerosa.

Fazer parte da história do Judô Clube Cachoeiro, como todos os que passaram e estão em treinamento, é uma honra. E fazer parte da primeira turma um privilégio.

Volto ao tatame após um bom tempo. E a cada reencontro, algo bom acontece. Fico feliz quando encontro amigos que dizem ter matriculado os filhos no Judô. Indico para todas as idades. Do berço à bengala.

Para crianças em idade pré-escolar é muito importante a estimulação psicomotora. Através do judô, a criança pode experimentar movimentos novos e diferentes; pode melhorar a coordenação motora; consegue ter um domínio corporal melhor para executar os movimentos e consegue ampliar o seu "acervo" motor com essas experiências.

Além dos atletas de ponta que aparecem a cada geração no Judô Clube, a atividade contribui ainda para que jovens tornem-se úteis à sociedade, cuidando, além do físico, principalmente do caráter.

O judô para adultos tem sua máxima eficiência na utilização das energias físicas e mentais harmonizando o desenvolvimento corporal e moral. Para quem busca o equilíbrio entre a mente e o corpo...

Sensei Pedro Paulo, diretor técnico do JCC, formou 18 faixas pretas ao longo de 25 anos da modalidade esportiva em Cachoeiro. Mas não é só isso! Por iniciativa de Pedro Paulo, o Judô Clube Cachoeiro​ deu passos firmes no que diz respeito a inclusão. Acolheu, ao longo do ano, um autista como aluno, o que torna a academia mais do que especial.

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Agradecimentos a todos que treinaram comigo em 2015. Em especial, aos senseis Pedro Paulo, Lucas Albino, Lucas Amarantes, Luiz Felipe e Matheus Batista. Ao sensei Claudio e ao sensei Filipinho que estão em Portugal. Aos colegas de dojo, Leon Amarantes, Gabi, Jhonatan, Eloisa Abreu, Lais e todos que fazem parte da família JCC!